A representante da FAO em Cabo Verde promete esforços para acabar com a insegurança alimentar e nutricional que afeta mais de um terço da população de Cabo Verde.
De acordo com a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, FAO, 32% da população cabo-verdiana sofre de insegurança alimentar e há famílias a comer menos. Situação agravada pela seca, pela Covid-19 e pelos efeitos da guerra na Ucrânia, segundo a agência das Nações Unidas.
Uma situação de insegurança alimentar que afeta 181 mil pessoas no país. O município de Santa Cruz, no interior de Santiago, está entre os concelhos mais afetados pela crise alimentar e recebeu a visita da representante da FAO em Cabo Verde, Ana Touza, que disse prometer continuar a reforçar e aprofundar a cooperação com o município de Santa Cruz, sobretudo no domínio de agricultura, para que possa para acabar com a insegurança alimentar e nutricional que afeta Cabo Verde, particularmente, o município de Santa Cruz.
“É um município que produz muitos alimentos que consumimos aqui em Cabo Verde e com enorme potencial agrícola. Precisa que continuemos com esta parceria para que possamos desenvolver ainda mais todo este potencial agrícola. Nós estamos com vários projetos como o de segurança alimentar que se encontra em andamento e há outros projetos em estudos e na fase de mobilização de recursos para a sua implementação. Agora é aprofundar e continuar com a nossa parceria” disse a representante da FAO em Cabo Verde, Ana Touza.
Há poucos meses, a ONU, sublinhou que uma missão da FAO, PMA e governo de Cabo Verde descobriram famílias de áreas rurais, que estão a reduzir o número de refeições e a comer menos, às vezes passando de três refeições por dia para apenas uma.
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