O Governo brasileiro felicitou os três em nota oficial.
CDI
No pleito desta sexta-feira (12), Rodrigo Mudrovitsch foi o mais votado (19 de 24 votos possíveis) e, aos 36 anos, se torna o segundo jurista mais jovem a tomar posse como juiz em toda a história da Corte Interamericana de Direitos Humanos, ligada à OEA.
UNESCO
Na terça-feira (9), o embaixador permanente do Brasil na Unesco, Santiago Irazabal Mourão, foi eleito presidente da conferência geral, durante sua 41ª edição anual esta semana.
A UNESCO é o braço da Organização das Nações Unidas (ONU) para a educação, ciência e cultura.
Com mandato para o biênio 2022-2023, ele substitui o embaixador turco Ahmet Altay Cengizer. Realizada a cada dois anos, a Conferência Geral da UNESCO é o órgão máximo de tomada de decisões do órgão da ONU.
CDI
A eleição de George Galindo para a Comissão de Direito Internacional da ONU (CDI). ocorreu no âmbito da 76ª Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York. Com 166 votos, o candidato brasileiro foi um dos mais votados no grupo dos países latino-americanos e caribenhos, o que reflete o reconhecimento de suas elevadas qualificações e as contribuições do Brasil ao Direito Internacional.
Ele é o consultor jurídico do Itamaraty desde 2016 e membro da Comissão Jurídica Interamericana. Cumprirá mandato na CDI no período de 2023 a 2027. O último brasileiro a atuar como juiz naquela Corte foi o advogado Roberto Caldas, que ingressou em 2013. Antes dele o Brasil foi representado por Antônio Augusto Cançado Trindade, que depois, em 2009, passou a integrar a Corte de Justiça em Haia, onde tem assento, representando o Brasil, até 2027.
A CDI é o órgão subsidiário da Assembleia Geral da ONU responsável pela codificação e desenvolvimento progressivo do Direito Internacional. Seus trabalhos resultaram na elaboração de importantes tratados de que o Brasil é parte. Desde o estabelecimento da CDI, na década de 1940, o Brasil esteve presente de forma quase ininterrupta na composição do órgão.