O deputado Aécio Neves (PSDB-MG), presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados (CREDN), acredita no papel de intermediador do Brasil perante as tensões entre Rússia e Ucrânia.
A CREDN publicou uma nota oficial sobre o tema nesta terça-feira (15), onde destaca que “o Brasil, na recém qualidade de membro não permanente do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (CSNU) no biênio 2022 – 2023, pode exercer importante papel de moderação, por meio de sua diplomacia, para que os cenários de conflito armado não se confirmem”.
A nota lembra que o Brasil “mantém relações estratégicas tanto com a Rússia, juntamente com a qual integra o BRICS, como com a Ucrânia, e abriga hoje a maior comunidade ucraniana da América Latina, contando com mais de um milhão de pessoas, entre ucranianos e descendentes. O Brasil também conta com a terceira maior comunidade de ucranianos e seus descendentes fora daquele país, depois dos Estados Unidos e Canadá”.
O presidente da Comissão salientou a importância do diálogo nesta segunda (14), entre os chanceleres Carlos França, do Brasil, e Dmytro Kuleba, da Ucrânia.
Ressalta, por fim, que os propósitos da viagem do Presidente Jair Bolsonaro a Moscou é centrada nos temas econômicos e comerciais, reforça que a CREDN “apoia a adoção de mecanismos de solução pacífica em relação às controvérsias existentes entre os dois países, com base no direito internacional e nos ditames da Organização das Nações Unidas (ONU)”.
* Com informações da CREDN.
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