O Embaixador da Dinamarca, Nicolai Prytz, firmou nesta quinta-feira (23), acordo de cooperação com a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).
O objetivo é estimular a cooperação nas áreas de desenvolvimento de energia eólica offshore, recuperação energética de resíduos e transição energética.
Energia eólica offshore é uma fonte de energia limpa e renovável, obtida pela aproveitamento da força do vento que sopra em alto-mar. É quando ele alcança uma velocidade maior e mais constante, devido à inexistência de barreiras.
Atualmente, mais de um terço da produção de eletricidade dinamarquesa vem de turbinas eólicas. A Dinamarca foi o primeiro país do mundo a instalar um parque eólico offshore – o parque de Vindeby na região de Lolland, inaugurado em 1991.
No ano passado foi inaugurado o Complexo de Energia Solar de Coremas, na Paraíba. O projeto foi financiado pela empresa Nordic Power Partners, empreendimento conjunto do Fundo Dinamarquês de Investimento no Clima.
Atualmente, o Brasil ocupa o sétimo lugar no ranking mundial da Global Wind Energy Council (GWEC) com 19 Giga Watts (GW) de capacidade instalada. Esse é um setor em expansão. Há uma década havia menos de 1GW e já se tornou a segunda maior fonte de energia do país, respondendo por 10% da matriz elétrica. São mais de 20 parques eólicos em território nacional, a maioria no Nordeste.
De acordo com a Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), a expectativa é que até 2024 o Brasil tenha pelo menos 30GW de capacidade instalada de energia eólica, considerando apenas leilões já realizados e contratos firmados. A expectativa é que novos leilões vão adicionar mais capacidade instalada para os próximos anos.
Deixe seu comentário