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Al Wasl, que significa “a conexão”, é o nome histórico do que hoje é Dubai, uma das cidades que compõe os Emirados Árabes Unidos. Com o tema “Conectando Mentes, Criando o futuro“, a Expo 2020 Dubai desde 1 de outubro atrai dezenas de milhares de pessoas, gerando essa conexão entre pessoas do mundo todo, além de servir como uma ponte para o futuro, mostrando dezenas de produtos tecnológicos nas áreas da teconologia, saúde, segurança e infraestrutura.
Desde a entrada, as medidas sanitárias são onipresentes, com necessidade de apresentação de comprovante de vacinação ou teste PCR negativo para covid-19. São 192 pavilhões nacionais, onde cada país expõe o que tem de melhor para divulgar suas conquistas e atrair novas oportunidades de negócios. Além disso, mais de 20 entidades internacionais, como as Nações Unidas, têm seu próprio pavilhão.
Cada pavilhão tem sua uma arquitetura própria, que funciona como um cartão de visitas para visitantes do mundo. Além de aspectos culturais, as nações demonstram oportunidade para investimentos. Vários oferecem restaurantes com comidas típicas.
Até o final do evento, em junho do ano que vem, o número de visitantes deve passar de 25 milhões. O governo dos Emirados investiu 7 bilhões de dólares desde 2015 na construção de uma verdadeira cidade para abrigar a feita mundial que se propõe a ser o maior evento na história do Oriente Médio.
Neste sábado, o Diplomacia Business, visitou o pavilhão brasileiro da Expo, sendo recebido pelas autoridades responsáveis pelo espaço. Luciano Lima, head de programação, eventos e protocolo, e Nayara Silveira, coordenação de promoção de negócios, ambos da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), falaram sobre a proposta do Brasil na feira mundial.
Conforme destaca Lima, “as Expo existem desde 1851 e historicamente esses eventos estão veiculados com inovação. O Brasil sempre esteve na vanguarda tanto na parte de tecnologia quanto na parte arquitetônica. É um espaço para mostrar o melhor do país, em suas várias vertentes”.
Ele explica ainda que o tema central do pavilhão brasileiro é o desenvolvimento sustentável. São 26 semanas de evento e a representação brasileira trabalha com agendas diferentes, apresentando possibilidades para a construção de várias parcerias e cooperações.
O pavilhão brasileiro tem um espelho d’água no primeiro andar, remetendo a um oásis no meio da paisagem desértica dos Emirados Árabes Unidos. Inaugurado pelo vice-presidente Hamilton Mourão em 31 de setembro, o espaço do Brasil oferece uma programação cultural diversificada, com diversas apresentações artísticas. Ao longo dos 180 dias da feira, terá semanas temáticas, com mudança nas exibições internas.
A Apex-Brasil acredita que cerca de 3,5 milhões de pessoas visitem o pavilhão. Na parte de cima há salas de reunião, onde são apresentados vários programas do governo. A expectativa é que a Expo Dubai possa viabilizar cerca de US$ 500 milhões em exportações para o país, tendo ainda o potencial de atrair em torno de US$ 10 bilhões em investimentos.