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A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) participou, entre os dias 05 e 10 de novembro, da China International Import Expo (CIIE). Considerada a maior feira da China, a CIIE 2021 ocupou o centro de exposições National Convention & Exhibition Center, em Xangai.
A Apex-Brasil tornou-se uma importante unidade de cooperação na CIIE pelo quarto ano consecutivo. O evento tem oferecido oportunidades de desenvolvimento para empresas brasileiras nos últimos anos. Em 2021, 16 empresas e instituições brasileiras participaram da mostra, levando carnes, bebidas alcoólicas e não alcoólicas, e alimentos naturais (mel, castanha), lácteos e outras especialidades locais.
Para as empresas brasileiras foi uma oportunidade de fortalecer e consolidar ainda mais as relações comerciais com a China. Com a experiência, puderam entender melhor as preferências dos consumidores chineses para desenvolver relações mais estreitas, promover o comércio exterior a um nível mais alto, desenvolver oportunidades de investimento e cooperação, servir o mercado chinês e, ao mesmo tempo, se integrar profundamente ao mercado global.
O Brasil expôs carnes, bebidas alcoólicas e não alcoólicas, alimentos naturais (mel e castanhas), laticínios e outros ramos para apresentar produtos de qualidade e sustentáveis aos importadores e investidores chineses. Os produtos alimentícios oferecidos são diversificados, de qualidade e capazes de satisfazer a enorme base de consumidores da China. Entre elas estava a BRF, uma das dez maiores empresas de alimentos do mundo, e a Mococa, marca popular de leite condensado com açúcar. Ambas estão otimistas quanto à prospecção no mercado chinês e esperam atrair investimentos.
Carlos Pan, Diretor da Representação de Pequim da Apex-Brasil afirmou: “Participamos pelo quarto ano e quase metade das empresas já ingressaram no CIIE, o que mostra que o evento é muito atraente para as empresas brasileiras. Além disso, para produtos tradicionais como petróleo, minério de ferro, soja, a taxa de crescimento da carne brasileira, nozes e outros bens de consumo diário para a China acelerou significativamente, então os expositores deste ano estão relacionados principalmente a alimentos”.
Ele explica ainda que, por causa da epidemia, empresas brasileiras participaram por meio de representantes ou expuseram amostras na área de exposição. “O CIIE também implantou um pavilhão digital na feira do país não só permite que investidores chineses entendam a cultura, economia e indústria brasileiras, mas também aprimora a comunicação entre os dois países. haverá um forte impulso de crescimento na interação econômica entre a China e o Brasil com amor. Além dos produtos alimentícios brasileiros típicos, esperamos ansiosamente que outras matérias-primas fornecidas pelo Brasil, como petróleo e minério de ferro, cooperem mais com as empresas chinesas e gerem a prosperidade comum da economia e do comércio dos dois países”.
O escritório da Apex na China acredita que para ampliar a popularidade dos produtos brasileiros no mercado chinês é necessário não só participar ativamente de diversas feiras como a CIIE, mas também aumentar os investimentos em promoção de produtos, como diversas atividades de degustação em supermercados e publicidade nas redes sociais, como WeChat, etc., para aumentar o interesse dos clientes em potencial por produtos e marcas.
As estatísticas mostram que nos primeiros nove meses deste ano, o volume de comércio entre a China e o Brasil ultrapassou a marca de 100 bilhões de dólares americanos, superando o volume de comércio do ano passado e batendo um recorde.
* Com informações de APEX e Xinhua.