Getting your Trinity Audio player ready...
|
A embaixada de Banglasdesh em Brasília comemorou a data nacional do país com uma recepção para embaixadores, diplomatas, governantes e convidados, dia 28 de março, no Porto Vittoria – Espaço de Eventos. Houve apresentação de dança típica de Bangladesh e servida culinária do país.
“Em 50 anos, construímos infraestruturas físicas para conectar todas as aldeias remotas do país devastado pela guerra. Mantivemos a porta aberta para uma colaboração coordenada entre parcerias público-privadas para mobilização e desenvolvimento comunitário”, disse a embaixadora Sadia Faizunnesa, naquela oportunidade.
Segundo a embaixadora, o empreendedorismo feminino foi incentivado em Bangladesh e desencadeou o início do empoderamento feminino, muito forte na história da nação. “Investimos estrategicamente em educação, saúde, empoderamento feminino, Infraestrutura de TIC, habitação, física e digital”, disse destacando que Bangladesh é classificado como uma das cinco economias de crescimento mais rápido do mundo.
A embaixadora divulgou dados segundo os quais Bangladesh, na última década, reduziu a taxa de pobreza de 31,5% para 20,5%, a renda per capita aumentou mais de três vezes e as reservas em moeda estrangeira que atingiram um recorde histórico de US$ 48 bilhões. “Bangladesh tornou-se autossuficiente na produção de alimentos, incluindo colheitas, peixe, carne e ovos, garantindo assim não apenas a segurança alimentar, mas também a segurança nutricional”, informou, destacando que 100% dos habitantes do país têm hoje cobertura de eletricidade.
Mianmar – A embaixadora comentou que o país está hospedando mais de 1,1 milhão de cidadãos de Mianmar deslocados à força desde 2017, que precisam ser repatriar com segurança para sua terra natal. “Buscamos o apoio da comunidade internacional para esta causa humanitária”, afirmou.
A diplomata comentou também que Bangladesh atribui muita importância ao relacionamento com o Brasil e outros países sul-americanos. “Queremos expandir o comércio bilateral e a cooperação econômica, agricultura, pecuária, ciência e tecnologia, saúde, cooperação em defesa e outras áreas de cooperação”, comentou.
O líder Bangabandhu – A embaixadora Sadia Faizunnesa também falou da sua mais profunda gratidão e respeito “ao maior Bengali de todos os tempos, Pai da Nação, Bangabandhu Sheikh Mujibur Rahman – sem cujas mais de duas décadas de liderança carismática e lutas políticas, a soberana nação dourada de Bangladesh não teria nascido”.
Prestou homenagem às vítimas do genocídio de 1971, “valentes combatentes da liberdade, 3 milhões de mártires, mais de 200 mil mães e irmãs que foram violentadas durante os nove meses de Guerra da Independência em 1975”.
A embaixadora lembrou que Bangabandhu e seus 19 familiares que foram brutalmente mortos pelos assassinos anti-libertação na madrugada de 15 de agosto de 1975. “Há poucos momentos na história em que uma nação soberana como Bangladesh pode celebrar simultaneamente o jubileu de ouro de seu nascimento e a lembrança do centenário de seu fundador, Bangabandhu Sheikh Mujibur Rahman”, disse.
Depois de 21 anos do assassinato de Bangabandhu, sua filha Sheikh Hasina que acidentalmente escapou dos planos assassinos dos perpetradores, foi eleita primeira ministra de Bangladesh.
Dados de Bangladesh – Ao final do discurso, a embaixadora Sadia Faizunnesa, destacou alguns fatos e números do país:
• Bangladesh é um país secular, pluralista e próspero e uma terra de paz e harmonia com imensas oportunidades.
• Bangladesh é um país pequeno. O Brasil é 58 vezes maior que Bangladesh em tamanho. Mas quando se trata de população, somos o 8º maior país do mundo, com 170 milhões de pessoas.
• Defendemos o desenvolvimento humano e socioeconômico e o empoderamento das pessoas, especialmente facilitando o papel das mulheres na promoção do crescimento e desenvolvimento de Bangladesh.
No ranking mundial, somos:
• Somos a segunda maior exportação de confecções prontas.
• Segundo em terceirização de TI.
• Quarto na produção de arroz
• Terceiro na produção de peixes e vegetais de água doce
• Primeiro na produção de peixes Hilsa
• Primeiro em exportação de juta e segundo em produção
• Sexto na produção de batatas
• Segundo na produção de jaca
• Segundo na produção de leite de cabra
• Oitavo na produção de manga e goiaba
• Oitavo em remessas de mais de 10 milhões de expatriados de Bangladesh que vivem em todo o mundo.