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A Armênia reconheceu oficialmente, na sexta-feira (21), um Estado palestino, o último país a fazê-lo, apesar das críticas de Israel.
“Confirmando o seu compromisso com o direito internacional e os princípios de igualdade, soberania e coexistência pacífica dos povos, a República da Armênia reconhece o Estado da Palestina”, afirmou o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Arménia num comunicado.
“A República da Arménia rejeita categoricamente o ataque a infra-estruturas civis, a violência contra as populações civis e a tomada de civis como reféns durante o conflito [Israel-Hamas] e junta-se à comunidade internacional na exigência da sua libertação sem condições prévias”, acrescentou a declaração.
Ao reconhecer um Estado palestino, a Armênia junta-se a aproximadamente três quartos dos 193 Estados-membros das Nações Unidas que já o fizeram.
No mês passado, Espanha, Irlanda e Noruega reconheceram o Estado Palestino. Numa medida de retaliação, Jerusalém proibiu o consulado de Espanha na cidade de prestar serviços a residentes da Autoridade Palestiniana.
Espanha e Irlanda juntaram-se a outros países da União Europeia. Os membros Suécia, Chipre, Hungria, República Checa, Polónia, Eslováquia, Romênia e Bulgária no reconhecimento de um Estado Independente. Malta, atualmente, considera também aderir a mudança.