O presidente da Argentina, Alberto Fernández, vem trabalhando para que seu pais integre o BRICS, bloco econômico formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
Em fevereiro, tratou do assunto durante encontro com Xi Jinping em Pequim. Na mesma época também conversou sobre essa possibilidade durante encontro em Moscou com o presidente da Rússia, Vladimir Putin.
Em maio, o embaixador argentino em Pequim, Sabino Vaca Narvaja, revelou que o convite para que Argentina participe da XIV Cúpula do BRICS, que ocorrerá entre 20 de maio e 24 de junho. Ainda segundo o diplomata, o convite foi feito pelo presidente chinês, Xi Jinping.
Narvaja disse em entrevista à mídia local que o convite é “sumamente importante“, pois vai ao encontro do antigo interesse da Argentina de ingressar no BRICS.
O presidente Fernández irá participar de três encontros de autoridades durante a XIV Cúpula, que será por videoconferência devido às restrições de viagem em vigor na China por causa da pandemia de covid-19.
Sua presença nos encontros de chanceleres e chefes de estado poderá ser um passo fundamental para a entrada da Argentina no bloco, já que contaria com o apoio da China. Recentemente, o ministro da Economia do Brasil, Paulo Guedes, indicou a nação vizinha para integrar o Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), cuja função é financiar a infraestrutura e o desenvolvimento sustentável nos países em desenvolvimento.
Em pronunciamento nas redes sociais, Fernandéz disse que “a Argentina tem interesse em se aproximar e fazer parte do BRICS. Devemos ter em mente que nosso principal parceiro comercial, o Brasil, já é membro”.
Segundo o site especializado InfoBRICS, além da Argentina, países como México, Turquia, Irã, Egito e Indonésia são candidatos à adesão futura ao BRICS
* Com informações de TeleSur e InfoBRICS.
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