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Para apoiar o enfrentamento à crise humanitária que abate o estado brasileiro do Rio Grande do Sul, o Novo Banco para o Desenvolvimento, ou Banco do BRICS, anunciou a destinação de recursos para empréstimo no valor de 1,115 bilhão de dólares, o equivalente a 5,7 bilhões de reais para a reconstrução da economia, da infraestrutura dos municípios, e fortalecimento do setor produtivo no estado, nesta sexta-feira, 10/5. O comunicado foi feito por Dilma Rousseff, presidenta do banco.
De Xangai, Rousseff indicou que o investimento é flexível e passível de direcionamento de acordo “com as urgências, as prioridades e as necessidades do Estado do Rio Grande do Sul”. “O Banco dos Brics tem um compromisso e vai atuar na reconstrução e na recuperação da infraestrutura do estado. Queremos ajudar as pessoas a reconstruir suas vidas. Vamos destinar de maneira mais rápida possível os recursos”, disse.
Os investimentos serão desembolsados em conjunto com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), o Banco do Brasil e o BRDE (Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul) para projetos de proteção ambiental; infraestrutura; água e saneamento básico; prevenção de desastres; infraestrutura agrícola, projetos de armazenagem e infraestrutura logística; desenvolvimento e mobilidade urbana e recursos hídricos.
“Os gaúchos que podem contar comigo e com o Banco dos Brics neste momento tão difícil. Tenho certeza que pela força do povo gaúcho, a solidariedade do povo brasileiro e da comunidade internacional, essa crise será superada. Devemos tomar todas as medidas para que ela não mais se repita”, salientou Dilma Rousseff em vídeo publicado nas redes sociais.
Bancos Multilaterais melhores e mais eficazes
O NBD, ou Banco do Brics, é uma das 10 instituições financeiras multilaterais de desenvolvimento que lançaram medidas conjuntas para aprimorar a atuação como um sistema e aumentar o impacto e a escala do seu trabalho para enfrentar desafios urgentes, em abril. A medida está alinhada às prioridades da presidência brasileira do G20, discutidas no grupo de trabalho sobre Arquitetura Financeira Internacional, da Trilha de Finanças.
Em documento, os líderes se comprometeram a ações concretas em cinco áreas críticas, com destaque para a ação conjunta para contra as mudanças climáticas nos temas de adaptação e mitigação, financiamento climático, apoio e melhoria dos sistemas de alerta precoce para catástrofes naturais.
Fonte: G20.org.