O secretário-geral das Nações Unidas falou a jornalistas, em Nova Iorque, em relação à situação na Ucrânia e a tensão com a Rússia, o país vizinho. Ele disse que esse foi o propósito da conversa com embaixadores do Conselho de Segurança, nesta segunda-feira. António Guterres também conversou com os chefes da diplomacia da Rússia e da Ucrânia.
O chefe da ONU explicou que sua mensagem é clara: não existe alternativa à diplomacia.
Custo
Ele expressou profunda preocupação com o aumento das tensões e da especulação sobre um potencial conflito militar na Europa. Guterres ressaltou que “o preço em sofrimento humano, destruição e danos à segurança europeia e global é alto demais para ser contemplado”.
Para o chefe das Nações Unidas, todos os temas, incluindo os mais desafiadores, podem e devem ser tratados e resolvidos dentro de um contexto diplomático. Ele disse estar convencido de que este princípio prevalecerá.
Agências de notícias informaram que a situação estaria no centro de contatos entre o presidente russo, Vladimir Putin, e ministros de seu governo com líderes dos Estados Unidos e da Organização do Tratado do Atlântico Norte, Otan.
Equipe ONU
De acordo com esses relatos, o presidente americano Joe Biden teria mencionado a presença de tropas russas na fronteira ucraniana e uma possível intervenção militar na região.
Guterres disse que a equipe das Nações Unidas no país continua totalmente operacional na Ucrânia e afirmou que seu apelo é para pleno respeito da Carta das Nações Unidas.
Ele citou o trecho que “todos os membros resolverão suas controvérsias internacionais por meios pacíficos, de tal maneira que a paz e a segurança internacionais e a justiça não estejam em perigo”.
Tensões
O texto destaca que ainda que as partes devem “abster-se em suas relações internacionais de ameaça ou uso da força contra a integridade territorial ou independência política de qualquer Estado, ou de qualquer outra forma inconsistente com os princípios das Nações Unidas.”
O secretário-geral destaca que chegou a hora de acalmar as tensões e diminuir as ações no terreno.
Para ele, agora é preciso ainda evitar a escalada de ações no terreno.
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