A 62ª Cúpula de Chefes de Estado e de Governo da Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) ocorreu este domingo, 4 de Novembro, em Abuja, na Nigéria. Golpes de Estado e luta contra o terrorismo marcam a pauta da reunião extraordinária.
Os mediadores da CEDEAO para Mali, Burkina Faso e Guiné, os três países suspensos na sequência de golpes de Estado, apresentam este domingo aos Presidentes relatórios das missões realizadas nos três países. “Devemos apoiar estes Estados suspensos das autoridades da CEDEAO, mas não somos a favor de que os militares continuem no poder”, afirmou um funcionário da Comissão da CEDEAO.
Na Guiné já está em vigor uma transição de 24 meses, mas resta saber quando vai começar, ou quando começou. No Burkina Faso, o capitão Ibrahim Traoré desperta curiosidade. Quanto ao Coronel Assimi Goïta do Mali, dois temas são abordados o da transição no Mali e o dos soldados marfinenses detidos em Bamako há mais de quatro meses.
O novo Presidente da Comissão, o gambiano Omar Alieu Touray, tomou posse no domingo durante a Cúpula, antes de uma sessão a portas fechadas. O Presidente nigeriano, Muhammadu Buhari, e o Presidente titular da CEDEAO, Umaro Sissoco Embalo, lideram a delegação de Chefes de Estado e de Governo.
Também no domingo foi inaugurada a nova sede da organização da África Ocidental. O projeto da nova sede da CEDEAO foi financiado pela China, custou 32 milhões de dólares, mas o valor final pode vir a custar o dobro. A construção será feita com equipamentos 100% chineses e sem transferência de competências. Com este novo edifício, a CEDEAO pretende potenciar as políticas regionais a partir de um complexo imobiliário “com um design de classe mundial”, descreveu a Comissão da organização da África Ocidental.
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