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Os 201 anos de independência da Guatemala, Nicarágua, Honduras e El Salvador foram celebrados na manhã de ontem (15) na Praça da América Central em Brasília, Distrito Federal. A cerimônia foi iniciada com a execução do antigo Hino das Províncias Unidas da América Central, La Granadera, seguido do hino Nacional Brasileiro.
Em nome de seus coanfitriões, embaixadores e embaixadora dos países irmãos, o embaixador da República de El Salvador no Brasil, Víctor Manual Lagos Pizzati, lembrou que há um ano atrás, a bela Praça da América Central foi inaugurada. “A Praça da América Central, junto ao Jardim da América Central do Jardim Botânico de Brasília, representa os lugares nos quais nossas Embaixadas celebraram o bicentenário de nossas independências ao lado do povo brasileiro”, completou Pizzati.
O embaixador salvadorenho aproveitou a ocasião para falar do bicentenário do Brasil, comemorado a poucos dias e homenagear Brasília, cidade escolhida como capital da cultura Ibero-americana, cultura esta que une os povos Latino-Americanos aos colegas da Península Ibérica, Espanha e Portugal. O diplomata informou que fazer parte do SICA (Sistema de Integração Centro Americano), junto da República Dominicana, foi um marco importante no que diz respeito ao fortalecimento e expansão das Nações dos países da América Central.
Finalizou seu discurso reafirmando o compromisso dos países da América Central em fomentar ainda mais os sólidos e frutíferos laços de relações diplomáticas com o Brasil e seu povo.
O diretor do Departamento de Caribe, América Central e do Norte do Ministério das Relações Exteriores, embaixador Carlos Luís Dantas Coutinho Pérez, em seu discurso, enfatizou que juntos, os países da América Central são mais fortes. “Temos aqui o importante exemplo que a América Central, desde seu nascimento, procurou dar ao mundo o desejo de construir um futuro comum alicerçado na certeza de que, unidos, países irmãos são também mais fortes”, completou Pérez.
Ele também lembrou que Brasil e os países da América Central possuem um histórico de relações amistosas, baseadas no respeito mútuo e no desejo de cooperar para construir um futuro de prosperidade e desenvolvimento para seus povos.
A solenidade foi prestigiada por chefes de missões diplomáticas e de organismos internacionais; membros do corpo diplomático, representantes e membros da comunidade dos países da América Central.