O subsecretário de Estado para Assuntos Econômicos, Energia e Meio Ambiente dos Estados Unidos, José W. Fernandez, encerra nesta quinta-feira (23), sua visita oficial ao Brasil.
Ele cumpriu várias agendas em Brasília, onde, segundo a embaixada dos Estados Unidos, promoveu “os principais objetivos do governo Biden, nas áreas de saúde global, segurança alimentar, resiliência da cadeia de abastecimento, meio ambiente e cooperação econômica no hemisfério”.
Fernandez esteve com a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva. Durante o encontro foram discutidas questões de pesca ilegal e poluição por plástico e a cooperação nas áreas de clima e combate ao desmatamento.
Acompanhado pela embaixadora dos EUA no Brasil, Elizabeth Bagley, visitou o Itamaraty, onde reuniu-se com o chanceler Mauro Vieira e o secretário de Comércio Exterior e Assuntos Econômicos, embaixador Sarquis José Buainain. Na ocasião, discutiram maneiras de trabalhar juntos para o benefício social e econômico de brasileiros e americanos.
Conforme destacou a embaixadora americana, “Brasil e EUA são parceiros estratégicos em tantos assuntos. Valorizo muito o ministro Mauro Vieira, como meu amigo de longa data e como um parceiro no trabalho conjunto sobre meio ambiente, cadeias de fornecimento, energia e crescimento inclusivo”.
Comércio de bens industriais Brasil-EUA bateu recorde em 2022
A relação comercial entre Brasil e Estados Unidos vem ganhando cada vez mais importância. Em 2022, o comércio de bens da indústria de transformação entre as economias registrou os melhores resultados da série histórica, iniciada em 1997: foram US$ 29,5 bilhões em exportações e US$ 43,1 bilhões em importações. Os EUA são o principal destino das exportações da indústria de transformação brasileira e a segunda origem das importações.
Outro fator relevante é que os EUA são o principal parceiro brasileiro no comércio de serviços. O Brasil exportou US$ 115,6 bilhões para o país na última década, o que representa 42,5% das vendas de serviços no período. Só na última década, as compras brasileiras de serviços dos Estados Unidos somaram US$ 143,3 bilhões, o que corresponde a 29,3% do total das aquisições brasileiras totais de serviços.