O secretário-geral da ONU, António Guterres, manifestou-se sobre a situação na Ucrânia, na noite de sexta-feira (25). Em um discurso contundente, ele lembrou que as Nações Unidas nasceram após a Segunda Guerra “para acabar com a guerra”.
Apesar de não terem conseguido evitar a ação milita russa em território ucraniano, Guterres entende que “nunca devemos desistir”. Ele instou: “Devemos dar outra chance à paz. Os soldados precisam retornar aos seus quartéis. Os líderes precisam voltar para o caminho do diálogo e da paz”.
Sem citar nomes, o líder da ONU disse que “Todos os envolvidos neste conflito devem respeitar o direito internacional humanitário e garantir a segurança e a liberdade de movimento do pessoal da ONU e outros humanitários”.
Explicando que já existe um grande contingente de refugiados ucranianos, que estão saindo do país com medo da guerra. “Pelo menos 100 mil ucranianos já deixaram suas casas, com muitos atravessando para países vizinhos, destacando a natureza regional desta crise crescente. Para fortalecer nossa resposta, anuncio hoje que nomeei Amin Awad como coordenador da crise da ONU para a Ucrânia”, explicou o chega da ONU.
Com mais de três décadas de trabalho na ONU, Awad já coordenou diferentes ações de contenção de crises humanitárias. Agora, ele liderará a coordenação a resposta da ONU nas regiões que fazem fronteira com a Ucrânia.
Conforme anunciado anteriormente, serão alocados 20 milhões de dólares do Fundo Central de Resposta a Emergências (CERF) para atender às necessidades urgentes na Ucrânia. O secretário-geral disse que a equipe da ONU trabalhará em ambos os lados da linha de contato, “sempre guiada pelos princípios humanitários de neutralidade, imparcialidade, humanidade e independência”.
Em seu discurso, Guterres lembrou que a Carta das Nações Unidas “foi contestada no passado, mas se manteve firme ao lado da paz, segurança, desenvolvimento, justiça, direito internacional e direitos humanos”. Terminou dizendo que “devemos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para que prevaleçam na Ucrânia, e prevaleçam para toda a humanidade”
“A Carta das @NacoesUnidas foi contestada no passado, mas se manteve firme ao lado da paz, segurança, desenvolvimento, justiça, direito internacional e direitos humanos”, disse @antonioguterres na noite dessa sexta-feira (25).
✅ https://t.co/YqhQHGY00d#Ucrânia pic.twitter.com/L6eIqAJDwO
— ONU Brasil (@ONUBrasil) February 26, 2022
Deixe seu comentário