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Na quarta-feira (22), a Noruega, Espanha e Irlanda informaram que reconheceram a Palestina como Estado independente.
Em nota, o Primeiro-Ministro da Noruega, Jonas Gahr Store, informou: “O governo norueguês decidiu que a Noruega reconhecerá a Palestina como um Estado. No meio de uma guerra, com dezenas de milhares de mortos e feridos, devemos manter viva a única alternativa que oferece uma solução política tanto para israelenses como para os palestinos: Dois Estados, vivendo lado a lado, em paz e segurança”.
O envolvimento a longo prazo da Noruega apoiou e procurou fazer avançar a solução de dois Estados. O reconhecimento da Palestina como um Estado realça ainda mais a posição norueguesa de longa data de que uma solução duradoura para o conflito no Oriente Médio só será alcançada através de dois Estados.
“Na ausência de um processo de paz e de uma solução política para o conflito, a evolução seguiu na direção errada. Nem o povo palestino nem o povo israelita podem viver as suas vidas em segurança. É por isso que precisamos pensar de forma diferente e agir em conformidade. Não podemos mais esperar que o conflito seja resolvido antes de reconhecermos o Estado da Palestina”, afirmou Støre.
O Vice-Primeiro Ministro e o Ministro das Relações Exteriores da Irlanda, Micheál Martin, pelo twitter, anunciou que a Irlanda reconhecerá formalmente o Estado da Palestina no dia 28 de maio. “Hoje, 22 de maio, declaramos claramente o nosso apoio inequívoco ao direito à segurança, à dignidade e à autodeterminação para os povos palestinos e israelense”, disse.
Dirigindo-se ao parlamento em Madrid, o Primeiro-Ministro espanhol, Pedro Sanchez, disse: “Vamos reconhecer a Palestina por muitas razões e podemos resumir isso em três palavras – paz, justiça e consistência”.
Afirmou que o reconhecimento da Palestina pela Espanha é essencial para defender a solução de dois Estados e garantir a segurança mútua. O anúncio foi recebido com aplausos em Madrid.
Em resposta, o Ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel, Israel Katz, chamou de volta os embaixadores da Irlanda e da Noruega e alertou outras nações europeias, como a Eslovênia e Malta a não seguirem o exemplo.