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O vice-presidente Hamilton Mourão destacou que durante a viagem com embaixadores estrangeiros ao Pará não foram vistos focos de queimadas. A visita à região foi encerrada nesta sexta-feira com uma entrevista coletiva.
Segundo ele, que preside o Conselho Nacional da Amazônia Legal, durante os voos, o grupo avistou áreas de florestas, terras indígenas, comunidades ribeirinhas, pastagens e regiões desmatadas.
Durante a viagem de três dias, o grupo visitou uma operação da mineradora Vale, na Serra dos Carajás, em Parauapebas, e a usina de Belo Monte, em Altamira. Também uma unidade sustentável de beneficiamento de amêndoas de cacau em Medicilância, primeira fábrica desse tipo do Pará.
Em Belém, o grupo visitou o Instituto Evandro Chagas e Museu Emilio Goeldi. O objetivo deste último dia de agenda foi apresentar políticas públicas e ações federais, em especial nas áreas de pesquisa e inovação, em prol da proteção das comunidades locais, da preservação do meio ambiente e do desenvolvimento sustentável da região.
No Instituto Evandro Chagas, o grupo esteve na seção de arbovirologia e febres hemorrágicas. Na sequência, os trabalhos da seção de parasitologia e laboratório de toxicologia também foram prestigiados. O Instituto, vinculado ao Ministério da Saúde, trabalha em prol do monitoramento e defesa da saúde da população amazônica.
Na visita ao museu Emílio Goeldi, vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, a comitiva conheceu espécies da fauna e flora amazônica e pesquisas científicas ligadas à biodiversidade da região, possibilitando ampliar os horizontes do conhecimento zoobotânico.
Os projetos visitados, segundo Mourão, estão alinhados às prioridades do Conselho Nacional da Amazônia, como o combate a crimes ambientais, ordenamento territorial, estímulo à inovação e bioeconomia. De acordo com o vice-presidente, o maior desafio é orçamentário.
Essa foi a segunda vez que o Conselho Nacional da Amazônia organizou uma viagem com chefes de missões diplomáticas para a região. A primeira foi em novembro de 2020, para o Amazonas.
Segundo o governo, essas viagens são oportunidades para mostrar à comunidade nacional e internacional que a Amazônia brasileira é preservada e que as características únicas da região precisam ser melhor compreendidas.
Participaram da comitiva os representantes de Japão, Espanha, União Europeia, Angola, Paraguai, França, Índia, Uruguai, Reino Unido, Suíça e da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA).
Assista a entrevista de encerramento: