A nova ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, disse à imprensa que sua principal tarefa será enfrentar os problemas que impedem um acordo comercial entre a União Europeia e o Mercosul.
As negociações sobre o acordo terminaram em 2019, mas as preocupações com o ambiente e as medidas do governo Bolsonaro impediram alguns estados-membros da União Europeia de ratificar o acordo.
Eleita deputada federal na última eleição pela REDE, Marina volta a comandar a pasta do Meio Ambiente após 14 anos. Ela foi ministra durante os governos de Lula, entre 2003 e 2008.
Em seu discurso de posse, por diversas vezes, Marina falou da necessidade da política ambiental ser executada de forma transversal entre as diferentes pastas. Ela prometeu retomar a realização da Conferência Nacional do Meio Ambiente e também da Conferência Infantojuvenil do Meio Ambiente. “Quero retomar o nosso compromisso e reconhecimento da participação social como elemento estratégico da atuação do Estado brasileiro em sua relação com a sociedade”.
“Não vamos nos tornar agricultura de baixo carbono da noite para o dia. Não é mágica. Não vamos fazer a transição energética da noite para o dia. Não é mágica. Não vamos conseguir a reindustrialização de base sustentável da noite para o dia. Não é mágica, mas vamos colocar as pilastras, num trabalho conjunto, unidos, todos nós.”
Marina ainda defendeu a necessidade de parcerias internacionais e de uma inserção do Brasil na agenda multilateral, para que o país deixe de ser visto como “pária ambiental” para ser considerado parceiro estratégico na produção de bens sustentáveis.
* Com informações de Agência Brasil.
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