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A independência da República do Gabão foi proclamada em 17 de agosto de 1960 pelo líder nacionalista Léon M’Ba. Essa nação da África Central, de fala francesa, no passado foi o centro da atividade de comércio de escravos.Sua capital, Libreville (“cidade livre”), foi fundada por escravos libertos.
Uma das lembranças disso é o “Monumento da Vitória”, em frente ao ministério das Minas e Energia, conforme visto na imagem.
Nas celebrações de hoje, o presidente Ali Bongo Ondimba fez uma publicação nas redes sociais onde afirmou que “as festividades ligadas à celebração do Dia da Independência do Gabão são uma oportunidade para todos, especialmente este ano, mostrarem o seu orgulho por serem gaboneses!”
Ele destacou alguns dos principais eventos que mobilizaram o país nas últimas semanas, incluindo o novo acordo de empréstimo com o FMI que renovou a confiança na economia, o reconhecimento do Parque Nacional de Ivindo como Patrimônio Mundial pela Unesco, e a compensação financeira paga pela Noruega pela sua ação a favor da proteção das florestas, algo inédito para um país africano.
Economia
A agricultura representa 4% do PIB gabonês, a indústria responsabiliza-se por 54% e os serviços representam 42% do PIB local. O petróleo é a base da economia gabonesa, representando cerca de 43% do PIB do Gabão. O país também se destaca na produção e na exportação de manganês.
Por ter o território cortado pela Linha do Equador, o clima do Gabão é do tipo equatorial, com uma grande quantidade de chuvas ao longo do ano e temperaturas elevadas. Um comportamento climático semelhante ao da região da Amazônia, no Brasil. Inclusive, o tipo de vegetação é bastante semelhante, haja vista que 70% do seu território é ocupado por uma densa cobertura vegetal equatorial.
Por isso, as atividades agrícolas têm grande potencial de crescimento, sobretudo na exportação de madeiras e obras de madeira.
A prioridade do Governo do país para a economia é a redução da dependência em relação ao setor petrolífero, idealmente mediante o desenvolvimento do setor secundário e do terciário da economia gabonesa, com base na recepção de investimentos estrangeiros diretos.
As autoridades governamentais, por intermédio do plano “Gabon Émergent”, buscam transformar o Gabão num país emergente até meados de 2025, com economia diversificada baseada sobretudo em três pilares: o da indústria (principalmente mineradora e de transformação madeireira), o dos serviços (financeiros, de telecomunicação, saúde, gestão de recursos naturais) e o pilar “verde”, do desenvolvimento sustentável, baseado sobretudo na agricultura e no ecoturismo.