Durante a 2.ª Conferência dos Oceanos das Nações Unidas, organizada por Portugal e pelo Quênia, em junho deste ano, participam delegações de 159 países e instituições, que se fizeram representar por 15 chefes de Estado, um vice-presidente, 124 ministros e 17 altos representantes de organizações governamentais internacionais.
Ao final, os presidentes da Costa Rica, Rodrigo Chaves Robles, e da França, Emmanuel Macron, anunciaram o interesse conjunto em coorganizar a 3ª edição da Conferência em 2025. Eles devem celebrar um evento preparatório em meados de 2024 na Costa Rica, como uma grande oportunidade para reunir os atores mais relevantes, incluindo a comunidade científica e a sociedade civil, na formulação de soluções inovadoras para melhorar a governança oceânica.
Essas conferências buscam apoiar a realização do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 14: Conservar e Usar de Forma Sustentável os Oceanos, Mares e Recursos Marinhos para o Desenvolvimento Sustentável. Tanto a Conferência de Lisboa 2022 quanto de 2025 fazem parte da Década das Nações Unidas das Ciências Oceânicas para o Desenvolvimento Sustentável 2021- 2030, que fornece um quadro comum para garantir que a ciência oceânica possa apoiar plenamente as ações dos países para gerenciar o oceano de forma sustentável e, mais especificamente, para alcançar a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, criando uma nova base, através da interface científico-normativa, para fortalecer a gestão do oceano e das costas em benefício da humanidade.
Conforme nota emitida pelo governo costa-riquenho, “ambos os países continuarão o esforço conjunto para fortalecer e expandir essa coalizão e defender 30% da proteção terrestre e oceânica até 2030. França e Costa Rica têm uma relação histórica de colaboração em áreas cruciais da agenda ambiental global, seja dentro da Aliança para a Conservação de Florestas Tropicais, seja nas profundezas de nossos oceanos, dentro da Coalizão Carbono Azul. Essas conquistas concretas nos levam a ir mais longe e elevar nossas ambições para além de 2025, tanto nacional quanto internacionalmente”.