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O Estado de São Paulo já atingiu US$ 400 milhões de aumento na corrente comercial com o Canadá neste ano, um aumento de 21% desde 2022. O marco acompanha a evolução da relação com o país, com o qual a Secretaria Estadual de Negócios Internacionais firmou novo acordo de cooperação em setembro.
Cinco acordos de cooperação bilaterais foram assinados, incluindo o canadense, e abrangem parceria nas áreas de comércio e ESG; ciência e tecnologia sustentáveis; justiça, cidadania e segurança pública; cultura e economia criativa.
O protocolo assinado mais recentemente foi com os Estados Unidos, com quem SP tem a marca de US$ 22.8 bilhões entre exportação e importação, em 2023. A renovação do acordo visa estabelecer relação de cooperação mútua nas áreas de meio ambiente e mudanças climáticas, educação, saúde, ciência e tecnologia, segurança pública, migração, comércio e investimento, agricultura e turismo.
“São Paulo é um estado de vantagens comparativas únicas, comprometido com a excelências em suas relações políticas, econômicas e com a preservação ambiental. Nossos projetos de concessões, privatizações e PPPs têm provisões muito claras quanto à emissão de carbono, por exemplo. Queremos que a modernização do parque industrial do estado seja verde, sustentável e tecnológica. Queremos fortalecer e expandir relações com parceiros conectados a esse propósito”, afirma o secretário da pasta, Lucas Ferraz.
A Secretaria de Negócios Internacionais atua com os objetivos de facilitar, desburocratizar e promover as exportações paulistas, além de aprimorar a atração de investimentos e o relacionamento com bancos multilaterais. No decorrer deste ano, a pasta efetivou mais de 200 encontros com autoridades estrangeiras e o Governo do Estado.
Entre os demais países com os quais SP firmou acordos de cooperação está a Suíça, com vistas à colaboração técnica nas áreas de economia, tecnologia, inovação e sustentabilidade, além de reafirmar as relações bilaterais entre ambos. A corrente comercial anual entre o Estado e o país é de US$ 1.42 bilhão.
O primeiro acordo firmado neste ano foi com a JICA (Agência de Cooperação Internacional do Japão), parceira de SP há 23 anos. Agrega parceria técnica em agricultura; gestão ambiental (saneamento, energia e medidas contra mudanças climáticas); infraestrutura; saúde e segurança pública. Neste ano, o comércio entre SP e Japão fechou com um faturamento de US$ 2.94 bilhões.
Ainda no continente asiático, o Governo também efetivou acordo com a cidade chinesa de Chongqing para fortalecer e desenvolver a cooperação, abrangendo o apoio nas áreas de economia e comércio, turismo e cultura, educação e tecnologia.
A pasta também protagonizou agendas com países e representantes diplomáticos, organizações e grandes empresas privadas, além de investidores estrangeiros e fundos de investimentos soberanos e de investimento, como Banco Mundial, BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), CAF (Banco de Desenvolvimento da América Latina) e Fonplata (Fundo Financeiro para Desenvolvimento da Bacia do Prata).
Com uma atuação voltada para a internacionalização do estado de São Paulo, a Secretaria de Negócios Internacionais busca a facilitação comercial e desoneração das exportações, uma prioridade da pasta. “São Paulo pode exportar muito mais. Estamos debruçados na identificação dos gargalos de exportação e nas possibilidades que temos para as empresas paulistas lá fora”, afirma Lucas Ferraz, secretário da pasta.
No quesito promoção e atração de investimentos para o estado de São Paulo, a Secretaria atua em missões internacionais, como a COP28 nos Emirados Árabes, agora em dezembro. A gestão atual iniciou esse movimento ainda em janeiro, com o Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, onde o governador Tarcísio de Freitas se reuniu com 38 CEOs globais, chefes de Estado, organismos internacionais e fundos soberanos em busca de investimentos para SP. A missão já resultou em mais de 20 tratativas presenciais em SP.
Ao longo de 2023, a pasta também teve missões com foco em atração de investimentos para a Europa (Londres, Madri e Paris) e Chile.
O objetivo de desenvolver o Estado dentro da reconfiguração das cadeias globais de valor tem culminado em avanços na formulação de políticas públicas para o comércio exterior paulista, envolvendo tributação, desburocratização e adoção de modelos de gestão ágeis, inteligentes e sustentáveis para operações de importação e exportação.
Fonte: Secretaria de Negócios Internacionais do Estado de São Paulo.