A cúpula do G20, ocorrida neste final de semana em Roma, Itália, terminou com algumas resoluções focadas em questões climáticas e combate à pandemia. Contudo,não foi apresentado nenhum documento oficial, com os temas figurando como sugestões. De concreto, foi anunciada uma ajuda de US$ 100 bilhões a países vulneráveis para combate à pobreza, desigualdade, desnutrição e diferença de gênero.
Já estavam confirmadas a realização das próximas reuniões das 19 maiores economias do planeta e mais a União Europeia. A edição de 2022 será na Indonésia em no ano seguinte na Índia.
Agora, confirmou-se que o Brasil sediará o evento em 2024, numa cidade que ainda não foi definida. Será a primeira vez que o G20 reúne-se no país e a terceira na América Latina. Em 2012, foi a vez do México, e Buenos Aires, capital da Argentina, hospedou os líderes mundias 2018.
G20: origem e propósito
O Grupo dos 20 (G20) foi criado em 1999, num período em que se buscava respostas às crises financeiras na virada do século. Originalmente era um fórum de diálogo econômico entre ministros de finanças e presidentes de bancos centrais. Contudo, após a crise financeira global de 2008, passaram a participar dos encontroa anuais chefes de Estado e ministros das Relações Exteriores.
O G20 reúne 80% do Produto Interno Bruto (PIB) global, 75% das exportações, cerca de 70% dos investimentos diretos estrangeiros e 60% da população mundial. Seus membros são África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia, Turquia e União Europeia.