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A Embaixada da Suécia no Brasil tem um novo Chefe de Missão: Anders Wollter tem 37 anos de experiência na carreira diplomática e foi apontado pelo Governo da Suécia para ocupar o cargo de Chargé d’affaires (Embaixador interino) em 2022, após a saída da embaixadora Johanna Brismar Skoog.
Há pouco mais de uma semana no cargo, Wollter já cumpriu uma extensa agenda de reconhecimento em Brasília, e parte agora para visitas de trabalho aos Consulados Gerais do Rio de Janeiro e de São Paulo.
Esta é a segunda vez que ele compõe o corpo diplomático da Suécia no Brasil. Entre 2000 e 2005 ele exerceu a função de Ministro Conselheiro na Embaixada da Suécia em Brasília. De lá para cá, Wollter cumpriu missões na China e Paris, e também já esteve na Argélia, Kosovo, Bélgica, Alemanha e Quênia.
Suas especialidades incluem, entre outras: diplomacia econômica; promoção do comércio, investimento e inovação; Assuntos da União Europeia, incluindo a Política Externa de Segurança Comum (PESC).
O site da embaixada da Suécia no Brasil fez uma breve entrevista com o diplomata, que fala de sua experiência prévia e das relações bilaterais:
Qual a diferença entre um embaixador e um chefe de missão, como o cargo que você ocupa agora?
Na verdade, não há diferença alguma. Eu apenas fui apontado por um período mais curto e, nestes casos, recebemos um tipo de credenciamento diferente. Por isso, o meu título oficial é Chefe de Missão, Chargé d’affaires, e não embaixador. Mas a atribuição é exatamente a mesma.
Você já esteve no Brasil como diplomata antes. Como está sendo retornar ao país?
Ah, tem sido fantástico estar de volta. Por um lado, é como se o tempo não tivesse passado. Fui ministro conselheiro entre 2000 e 2005, por uns cinco anos e meio. Por outro lado, as relações entre a Suécia e o Brasil se desenvolveram e se diversificaram bastante, e nós podemos ver isso refletido nas atividades e no tamanho da Embaixada. Está maior, com uma equipe maior e mais diversa.
O que o levou a se tornar um diplomata?
Ser um diplomata não era o meu objetivo inicial. Foi uma coincidência. Mas em algum momento eu entrei na disputa pela diplomacia e cheguei longe, então pensei: deve ter algo aqui para mim. No fim das contas eu, que sou uma pessoa muito curiosa, posso satisfazer minhas curiosidades. Nessa profissão a gente sempre vê novas coisas, coisas boas, e tem sempre novos desafios para lidar.
Quais são suas expectativas para o seu tempo como embaixador interino aqui no Brasil?
Eu vou trabalhar para manter as excelentes relações que temos. Nós temos muitas atividades em parceria, e espero que possamos ter algum espaço, com o desagravamento da pandemia, para estarmos cada vez mais presentes fisicamente nelas. Além de todo esforço para solidificar estas relações, vou trabalhar no gerenciamento da embaixada, claro. O Brasil é um país de alta prioridade para a Suécia, e por isso eu fui trazido para cá: esta embaixada precisa do time completo.