Em 10 de agosto foi o 213º aniversário do Primeiro Grito de Independência do Equador, um feito que levou a um processo revolucionário sem precedentes e que produziu a Primeira Constituição em 1812.
Em homenagem ao governo e a nação equatoriana, a Catedral e a Biblioteca Nacional foram iluminadas com as cores da bandeira do Equador. Houve também uma celebração litúrgica na Catedral e exibição do filme “O Vigário” no Cine Brasília.
O embaixador do Equador no Brasil, Carlos Alberto Velástegui foi o anfitrião da recepção que aconteceu no último sábado na sede da Embaixada em Brasília. A solenidade foi organizada para a comunidade equatoriana residente na capital federal e amigos do Equador. Na ocasião, os convidados apreciaram comidas típicas equatorianas.
No discurso de abertura, o diplomata equatoriano lembrou todos os que lutaram pelos ideais de emancipação e liberdade tornando a independência possível. “A luta pela independência, pela liberdade e bem-estar se realçam nos exemplos de coragem, capacidade, compromisso e civilidade, qualidades que ultrapassam o pessoal, projetando-se para o bem comum”, disse Velastegui.
Na ocasião, Velastegui informou sobre o acordo de cooperação firmado entre o Brasil e o Equador que prioriza o combate ao crime transnacional organizado e contou também sobre acordos que serão firmados futuramente nos âmbitos de comércio, cultura, melhoramento genético bovino e produção de leite e facilitação de investimentos.
Equador e Brasil mantêm uma relação comercial sólida e ativa, onde o Equador é o principal fornecedor do Brasil de chumbo refinado e conservas de pescado. O Equador é potência mundial de exportação de camarões e produtos de higiene pessoal, como fraldas de bebês.